quinta-feira, 19 de novembro de 2009

E agora eu vejo que aquilo foi nada. Bem agora mesmo.
E agora eu vejo que aquilo nunca foi algo que respirou por si, algo que teve seu momento, uma linha fechada só ali.
Sei tão pouco sobre você que é difícil imaginar que uma vez estivemos sozinhos.
Foi um filme de um espectador só. Éramos dois, mas éramos um mais um.

sábado, 3 de outubro de 2009

saturday forever nights

People are taking showers and thinking
where they're going to eat
what there're going do fake
who they're going to meet.
To make them more of a person, to complete the uncertain,
to beat another drum again.

They won't spend many hours consumed by some regret
with an ashtray full of doubts and a pack with no cigarretes.
They won't take forever showers and make forever beds
with an ashtray full of doubt and a pack with no cigarretes.

The strange legs of the world will shrug and stay instead
with an ashtray full of doubts and a pack with no cigarretes.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Hoje eu corri na chuva. Eu sei, é clichê, mas clichês acontecem. Por isso exatamente são clichês. Meu coração não estava onde meus pés estavam, mas foi ótimo. Não foi nada incômodo. Eu corri, e a chuva estava gelada e muito forte. Meu cabelo e meus pés ficaram podres, encharcados. Me fez pensar numa festa surpresa que os melhores amigos de uma garota, que iria para L.A para, certamente, virar uma estrela, armariam para ela.
Eles curtiriam a noite toda na rua, fazendo as coisas mais inesperadas, e correriam na chuva antes de deixá- la em casa. Ela levaria toda essa alegria para L.A com ela, e eles ficariam contentes por ela. Tudo tão doce/amargo e promisor, como a vida deveria ser.
Eu deveria manter meu coração onde meus pés estão, pelo menos por um tempo, pelo menos um pouco.
Se um dia a realidade completa das coisas se abater sobre mim, isso vai acontecer de uma maneira definitiva, sutil e tão horrível.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Corrida


Ela só se lembra de ver o sanguinho do irmãozinho no travesseiro, piscar, e aparecer com 17 anos no carro de um estranho.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Totally... tenderly... tragically

To My Real Friends


Eu passo.
E por onde, deixo uma impressão vaga de mim. 
Em certas pessoas, um nebuloso rancor de mim, sempre acionado por nada sólido. Uma Fumaça, uma brisa, uma sirene.
Mas, no lado bom de tudo que existe, aquele que ninguém toma de ninguém, levo sempre um ou alguns comigo. Do meu lado, no meu time.
É isso o que importa. Eles são reais, são 4 REAL. Cada um em uma ponta de dedo. 4 EVER.